Honda – Acelerando a eletrificação das motos e fortalecendo a estrutura de negócios  

Honda PCX Eletric lançada fora do Brasil
A Honda realizou uma coletiva de imprensa no Japão onde informou suas diretrizes e metas para o setor de motos eletrificadas para a década até 2030

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Veja os tópicos:
– A meta global de vendas anuais de motos elétricas para 2030 está agora definida em 4 milhões de unidades, um aumento de 500.000 unidades em relação a meta de 3,5 milhões de unidades anunciada no ano passado.
– A Honda irá apresentar 30 modelos elétricos até 2030
– A Honda irá acelerar as iniciativas de redução de custos e reduzirá em 50% o custo atual das motos elétricas
– A Honda está investindo 100 bilhões de ienes durante o atual período de 5 anos, de 2021 a 2025, e investirá 400 bilhões de ienes adicionais durante os próximos 5 anos, de 2026 a 2030, para um investimento total de 500 bilhões de ienes durante os 10 anos antes do final da década
– As metas de margem de lucro operacional para 2030 são superiores a 10% para todo o negócio de motos e 5% maior para o negócio de motos elétricas, com mais de 10% para o negócio geral de motos e motos elétricas a partir de 2031

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Tóquio, Japão, 29/11/ 2023 – A Honda Motor Co., Ltd. realizou hoje uma coletiva de imprensa sobre iniciativas de negócios de motos elétricas, apresentada por Katsushi Inoue, Senior Managing Executive Officer e Chief Officer responsável pelas Operações de Desenvolvimento de Negócios de Eletrificação, e Daiki Mihara, Chefe da Unidade de Desenvolvimento de Negócios de Eletrificação de Motos e Produtos de Força.
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                Segue resumo da coletiva:
A Honda revisou sua meta anual de vendas de motos elétricas para 2030 para 4 milhões de unidades, um aumento de 500.000 unidades em relação ao anunciado em setembro do ano passado, e irá acelerar ainda mais seus esforços para popularizar as motos elétricas.
Este ano, a Honda iniciou as vendas de três novos modelos EB (Electric Bicycle, bicicleta elétrica*, na tradução para português), incluindo a Honda Cub e: na China, e a EM1e: scooter elétrica no Japão e na Europa.
* Na China, as motos com velocidade máxima de 25 km/h ou menos são categorizadas como EB (Electric Bicycle). Esta categoria não inclui bicicletas de assistência elétrica.
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Além disso, a Honda apresentará um novo modelo globalmente em 2024, baseado no SC e: Concept, recentemente exibido no JAPAN MOBILITY SHOW 2023, que será seguido pelas introduções globais de modelos “orientados para a alta cilindrada” e modelos elétricos plug-in em 2025. A Honda ainda apresentará modelos elétricos em diversas categorias, como superesportivos, naked, offroad, bicicletas infantis e ATVs, acelerando suas iniciativas para construir uma linha completa de modelos elétricos, adotando uma abordagem proativa para introduzir um total de mais de 30 modelos elétricos até 2030.
A Honda já possui pontos fortes acumulados por meio do desenvolvimento de motos com motores de combustão interna, incluindo o conhecimento de compartilhamento de plataforma e a excelência nas funcionalidades fundamentais das motos, como aceleração/cruzeiro, curvas e paradas. Além de aproveitar os pontos fortes existentes no desenvolvimento e produção de modelos elétricos, a Honda aplicará recursos de conectividade, que serão significativamente avançados por meio da eletrificação, para oferecer motos elétricas que oferecerão maior conforto ao condutor e continuarão avançando mesmo após a compra.
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Na forma de uma plataforma modular, a bateria, a unidade de potência e o chassi das motos elétricas são modularizados respectivamente e, ao combinar tais módulos, uma ampla gama de variações pode ser desenvolvida. Isto permitirá à Honda introduzir de forma rápida e eficiente uma série de modelos que atendem às diversas necessidades dos seus clientes em todo o mundo. Além disso, esta modularização também irá gerar uma vantagem de custo.
A conectividade é um dos recursos que será significativamente avançado nas motos elétricas. A conectividade avançada permitirá atualizações de software pós-compra, incluindo a adição de novas funções, através de OTA (over-the-air, ou seja, “via a ar” na tradução para português, referindo-se à capacidade de entregar ao cliente as atualizações remotas do software) ou outros formatos.
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A Honda irá avançar ainda mais no serviço de conectividade Honda RoadSync, oferecido desde 2020, que irá equipar os novos modelos a serem lançados em 2024 com um sistema IVI (in-vehicle infotainment, ou seja, infoentretenimento no veículo, na tradução para português) que inclui uma função de navegação baseada em sugestões, que utilizará as informações recolhidas e fornecerá aos clientes informações como localização das estações de carregamento.
Para os novos modelos a serem lançados em 2026, a Honda instalará uma unidade de controle telemático (TCU, telematics control unit) e avançará ainda mais no seu serviço de conectividade. No futuro, os dados obtidos e acumulados tanto dos modelos com motores de combustão interna quanto elétricos serão utilizados para compreender as necessidades dos clientes com base nos dados de uso desses modelos de motos. Isto permitirá à Honda oferecer aos clientes experiências que só a marca pode oferecer, incluindo funções que permitem ao cliente fazer novas descobertas e alcançar maior segurança.
Quanto às baterias, além das baterias de íon-lítio ternárias utilizadas nos modelos elétricos atualmente disponíveis no mercado, a Honda vem desenvolvendo baterias de lítio-fosfato de ferro, planejando adotá-las em 2025. Possuir uma variedade de baterias, cada uma com diferentes pontos fortes em termos de autonomia e custo, irá permitir à Honda adaptar uma gama mais ampla de aplicações de uso e expandir a gama de variações de produtos.
Além disso, a médio e longo prazo, a Honda irá explorar a adoção de baterias com elevada densidade energética, tendo em vista a utilização de baterias totalmente de estado sólido, atualmente em desenvolvimento.
  
No negócio de motos elétricas, a Honda irá melhorar a conveniência do cliente, oferecendo vendas on-line que permitem aos clientes comprarem motos sem ir pessoalmente a uma concessionária, ao mesmo tempo em que proporcionará tranquilidade por meio de serviços prestados pela rede de vendas global existente da Honda, com mais de 30.000 concessionárias.
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Além disso, como uma nova iniciativa, a Honda estabelecerá “Centros de Experiência” nas principais cidades da Índia, ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático) e outros países, onde os clientes poderão experimentar o valor que a Honda quer oferecer por meio das suas motos elétricas. Ao combinar os pontos fortes das concessionárias existentes e serviços on-line aprimorados, a Honda oferecerá pontos de contato on-line e off-line mais integrados ao cliente, proporcionando mais conveniência e tranquilidade.
Até 2030, a Honda se esforçará para reduzir o custo das motos elétricas acabadas em 50% em comparação com o custo dos modelos elétricos atualmente disponíveis, alimentados por baterias intercambiáveis. Para isso, a Honda irá adotar modelos plug-in, otimizar as células da bateria, aumentar a eficiência de compras e produção, por meio da adoção de módulos comuns, e aumentar a eficiência da produção por meio de diversas medidas, como a produção em fábricas dedicadas a modelos eléctricos.
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Para a produção de modelos elétricos, a Honda utilizará inicialmente a infraestrutura existente para modelos com motores de combustão interna. No entanto, a fim de construir um sólido sistema de produção e capacidade e aumentar ainda mais a sua competitividade rumo ao cumprimento da meta de vendas de 4 milhões de unidades para 2030, a Honda iniciará a operação de fábricas dedicadas de produção de motos elétricas, globalmente, a partir de 2027.
Esforçando-se para concretizar um sistema de produção altamente eficiente nestas fábricas dedicadas, o comprimento das linhas de montagem será reduzido em aproximadamente 40% em comparação com as linhas convencionais por meio da adoção de novas tecnologias, como a tecnologia de modularização. Cada planta dedicada representará um investimento de 50 bilhões de ienes, com capacidade de produção anual de 1 milhão de unidades.
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Quanto a compras, o atual método de aquisição por componentes funcionais será revisto para que possa ser feito aquisições por peças componentes no futuro. Além disso, a Honda se esforçará para reduzir o custo de materiais e logística para aumentar a competitividade do seu sistema e capacidade de compras.
  
 
Para a eletrificação das suas motos, a Honda está investindo 100 bilhões de ienes durante o período de 5 anos, de 2021 a 2025, e investirá mais 400 bilhões de ienes durante o período dos próximos 5 anos, de 2026 a 2030, totalizando aproximadamente 500 bilhões de ienes ao longo de 10 anos antes do final da década.
A partir de 2031, a Honda aumentará ainda mais a sua competitividade, investindo no estabelecimento de um sistema e capacidade de produção numa base global e avançando ainda mais nas tecnologias de software para maximizar as vendas de motos elétricas. 
A Honda se esforçará para atingir as metas de margem de lucro operacional para 2030 de mais de 5% para o negócio de motos elétricas e mais de 10% para todo o negócio de motos. A partir de 2031, a Honda terá como objetivo alcançar uma margem de lucro operacional de mais de 10% para o negócio de motos elétricas e aumentar ainda mais o valor total do lucro.
A Honda construirá uma estrutura altamente lucrativa para seu negócio de motos elétricas, como fez com seu atual negócio de motos de combustão interna, e aumentará os lucros para o negócio de motocicletas como um todo.
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Baseado no espírito do slogan global da marca Honda, “O poder dos sonhos – How we move you” e por meio da criação da mobilidade com que a empresa sonha, a Honda irá se tornar o poder dos sonhos de cada vez mais pessoas para se tornar a força motriz que move as pessoas e a sociedade adiante.
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             Sobre a Honda no Brasil:
 Em 1971, a Honda iniciava no Brasil as vendas de suas primeiras motos importadas. Cinco anos depois, era inaugurada a fábrica da Honda Motos, em Manaus. De lá para cá, a unidade produziu mais de 27 milhões de motos, com destaque para a CG, veículo mais vendido do Brasil, além de quadriciclos e de motores estacionários que formam a linha de Motores e Máquinas, também composta por motobombas, roçadeiras, geradores e cortadores de grama.
Para facilitar o acesso aos produtos da marca, em 1981 nasceu o Consórcio Honda, administradora de consórcios referência no mercado nacional, que faz parte da estrutura da Honda Serviços Financeiros, também composta pela Seguros Honda e o Banco Honda.
Dando continuidade à trajetória de crescimento, em 1992 chegavam ao Brasil os primeiros automóveis Honda importados e, pouco tempo depois, em 1997 a Honda Automóveis do Brasil iniciava a produção, em Sumaré (SP).
A segunda planta de automóveis da marca, construída na cidade de Itirapina (SP), foi inaugurada em 2019 e concentra, atualmente, toda produção dos modelos locais, enquanto a unidade de Sumaré se consolida como centro de produção de motores e componentes, desenvolvimento de produtos, estratégia e gestão dos negócios do grupo Honda.
Atualmente, 2 milhões de automóveis da marca já foram produzidos em solo nacional. Durante esses anos, a empresa também inaugurou Centros Educacionais de Trânsito, de Treinamento Técnico, de Distribuição de Peças e de Pesquisa & Desenvolvimento. Estruturou uma rede de concessionárias hoje composta por aproximadamente 1.300 endereços. Em 2014, em uma iniciativa inédita no segmento, a Honda inaugurou seu primeiro parque eólico do mundo, na cidade de Xangri-Lá (RS).
O empreendimento supre toda a demanda de energia elétrica das plantas de automóveis no interior de São Paulo e do escritório na capital paulista, reduzindo os impactos ambientais das operações da empresa. Em 2015, a Honda Aircraft Company anunciou a expansão das vendas do Honda Jet, o jato executivo mais avançado do mundo, para o Brasil.
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ZC Jacaré, BH. Jorn. MTb: 16.740/MG  Jacaremoto.com.br, Coluna do Jacaré, jornal do Jacare, Instagram: @jacaremoto  
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